"A Gestão de Conteúdos e Processos" - seminário INA
Lisboa, 12 de Abril de 2007
Frequentei este seminário, eu e mais 200 pessoas de todo o país. O que poderia ser uma iniciativa interessantissima, transformou-se em algo normal, tocando mesmo as ráias do confrangedor.
Nada tenho a opor a estes seminários que em parceria com empresas não pretendem mais que apresentar um software e, adquirir clientes. O tema até era interessante e... confesso... assisti a uma intervanção do Dr. Alexandre Caldas, Director-Geral do CEGER, muito boa.
Cheguei à conclusão que em matéria de gestão documental e programas informáticos de suporte não estamos a evoluir muito, replicam-se os projectos com os mesmo defeitos e virtudes.
A parte da certificação até despertava interesse, e, todas as comunicações fossem como a do Dr. Alexandre Caldas, clara, precisa e denotando preocupações que são raras em quem detem poder político.
Não posso deixar de passar em claro a continua falta de investimento e estudo na preservação da informação desmaterializada. Era patético, tudo estava garantido por um período de 15 anos, e depois........................................................................................ silêncio nada se sabe. A preocuparção pelo imediato tolhe os espíritos. Mas o ponto forte da sessão foi ouvir um responsável do ITIJ do Ministério da Justiça dizer que por ele aproveitava as fogueiras de S. João e queimava os arquivos em papel. Fenomenal...... a culminar uma assitente, dirigente de uma unidade hospitalar, elogiou a intervenção e disse que ficava descansada..... Nem queria acreditar...... até que ponto atinge a ignorância.....
Que será feito da memória deste país daqui a 100 anos? Será que os responsáveis não sabem que sem memória, sem informação, não existe país? Será que é esse o propósito?
Lisboa, 12 de Abril de 2007
Frequentei este seminário, eu e mais 200 pessoas de todo o país. O que poderia ser uma iniciativa interessantissima, transformou-se em algo normal, tocando mesmo as ráias do confrangedor.
Nada tenho a opor a estes seminários que em parceria com empresas não pretendem mais que apresentar um software e, adquirir clientes. O tema até era interessante e... confesso... assisti a uma intervanção do Dr. Alexandre Caldas, Director-Geral do CEGER, muito boa.
Cheguei à conclusão que em matéria de gestão documental e programas informáticos de suporte não estamos a evoluir muito, replicam-se os projectos com os mesmo defeitos e virtudes.
A parte da certificação até despertava interesse, e, todas as comunicações fossem como a do Dr. Alexandre Caldas, clara, precisa e denotando preocupações que são raras em quem detem poder político.
Não posso deixar de passar em claro a continua falta de investimento e estudo na preservação da informação desmaterializada. Era patético, tudo estava garantido por um período de 15 anos, e depois........................................................................................ silêncio nada se sabe. A preocuparção pelo imediato tolhe os espíritos. Mas o ponto forte da sessão foi ouvir um responsável do ITIJ do Ministério da Justiça dizer que por ele aproveitava as fogueiras de S. João e queimava os arquivos em papel. Fenomenal...... a culminar uma assitente, dirigente de uma unidade hospitalar, elogiou a intervenção e disse que ficava descansada..... Nem queria acreditar...... até que ponto atinge a ignorância.....
Que será feito da memória deste país daqui a 100 anos? Será que os responsáveis não sabem que sem memória, sem informação, não existe país? Será que é esse o propósito?
5 Comments:
At domingo, abril 29, 2007 6:00:00 da tarde, FL said…
Espero que a iniciativa "normal" não te tenha saído muito cara. O INA pratica uns valores exorbitantes.
Concordo em pleno com as tuas preocupações sobre a preservação dos documentos electrónicos. Julgo que o problema poderia começar a ser resolvido no momento da implementação/aquisição/contratação dos sistemas, com um maior grau de preocupação e grau de exigência por parte de quem adquire. Contudo, estes preocupam-se mais no show off das novas tecnologias perante os eleitores, subordinados ou superiores.
At sexta-feira, maio 25, 2007 1:24:00 da tarde, Anónimo said…
Realmente fico descansa que esse responsável do ITIJ nunca tenha passado pelo Tribunal da Relação do Porto, ou se passou não tenha tido conhecimento da existência de 6000 mts de documentação da antiga "Casa e Cadeia da Relação do Porto".
At segunda-feira, agosto 20, 2007 11:28:00 da tarde, Ricardo Sodré Andrade said…
Caro Miguel,
Falo do Brasil e acabo de adicionar seu link no Portal do Arquivista - http://www.arquivista.net. Ok?
Abraço,
At quinta-feira, novembro 15, 2007 3:49:00 da tarde, Miguel Rui Infante said…
Obrigado Ricardo, é sempre bom a participação .... continue
At quinta-feira, novembro 15, 2007 3:49:00 da tarde, Miguel Rui Infante said…
Este comentário foi removido pelo autor.
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